quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Xô barata... socorro!!!

Todo mundo tem seu ponto fraco e eu confesso o meu: insetos, principalmente as baratas. Sei que já escrevi aqui sobre ser mulher forte, trabalhadora, mãe de menino, mas, morro de medo de insetos.

Certa vez, quando eu prestava serviços na Delegacia, estava com uma cara de brava atendendo a um PM que levava um cidadão “meio embriagado”, quando entrou uma mariposa voando dentro da minha sala. Nossa, foi uma confusão danada. A cada rasante que o bicho dava, era um grito meu, que a essa altura já estava abaixada e me escondendo no vão da minha mesa.

O Sargento dava uns pulos tentando pegar a mariposa, e, por fim, até o rapaz conduzido dava seus pulinhos tentando pegar o bicho para que eu parasse de gritar. Por fim eu saí da sala e fiquei no corredor dizendo que “só entrava na sala de novo quando o bicho estivesse morto”. Minutos depois o Sargento saiu vitorioso carregando “o corpo” e depositando no lixo, para que eu pudesse voltar e continuar o meu trabalho. Nem preciso dizer que fui zoada por muito tempo por causa do episódio da mariposa. Mas eu juro que ela era enorme, gigante mesmo!


Lá em casa quando aparece qualquer desses seres eu só grito pelo meu pai o meu filho, e, qualquer um deles sabe que eu não saio do lugar enquanto alguém não resolver “o problema”.
Tive a inspiração para este post porque hoje, quando cheguei pra trabalhar, me deparei com uma barata enorme no chão da sala. Ela estava de perninhas para cima, imóvel, mas, experiente como sou, aprendi que as baratas são muito fingidas, ficam quietas esperando a gente chegar perto para nos atacar. Logo pedi socorro pelo Facebook, para ver se tinha alguma alma caridosa aqui por perto que pudesse vir me ajudar, mas, nada.

Fiquei quietinha na minha cadeira, só observando, quando, de repente, ela começou a mexer as perninhas, eu sabia! Foi questão de minutos para que a danada se virasse e ficasse me encarando, com aquela cara de vilã de novela das nove, sabendo que eu estava com medo dela. Postei novo pedido de socorro no Facebook e nada, não apareceu ninguém. Então, num súbito momento de coragem, eu peguei um monte de papelão (guardado pra reciclagem) e joguei em cima dela, voltando correndo pra minha cadeira.

Mas nem tudo estava perdido. Eis que a minha colega de trabalho chega, e, antes mesmo de dar bom dia eu grito: “_ Tem uma barata ali embaixo, socorro!”. Minha colega, com toda a paciência que Deus lhe deu, retirou o monte de papelão, pegou uma pá de lixo e a removeu, sem maiores problemas. Depois olhou pra mim e disse:”_Bom dia Andréa, ela já está no lixo, tá?”.
Ah gente, fazer o quê, né? Quem não tem um medo absurdo de algo idiota? Faz parte...

domingo, 20 de novembro de 2011

Mae de menino

Eu e meu "menino"

Quando eu era criança, mentira, até hoje, ouço falar que “se eu demorasse cinco minutos pra nascer teria nascido menino”, tamanhas são minha delicadeza, graciosidade e feminilidade! Mas saibam que esse meu jeito meio (ou totalmente?) aparvalhado de ser me ajudou, e muito, no papel que venho desempenhando, com muuuuuito amor, há dezessete anos: ser mãe de menino.

É sério. Quando meu filho era pequeno as brincadeiras eram de carrinho, futebol, “lutinha” (e não me venham com o politicamente correto porque todo menino brinca de lutar). Aí ele cresceu um pouco e foi jogar futsal, e, eu, é claro acompanhava os treinos e jogos, dando todos os palpites possíveis e cabíveis (até que nem tão ruim pra quem já praticou arbitragem). Teve um dia que eu tentei invadir a quadra por que o árbitro deu um cartão amarelo no meu filho... imaginem a cena. E o pior é que meu filho adorava contar para os coleguinhas (na época) “que a mãe dele quase bateu no juiz do jogo”...afff!
Futsal, o esporta da infância

Aí ele cresceu mais um pouco e eu aprendi a acompanhar a tabela do brasileirão, nomes de jogadores. Ah, e tem também o vídeo game com os jogos de futebol, guitarra e, por que não, luta também. Quero deixar bem claro que eu nunca consegui aprender a manejar um controle daqueles, mas, acompanho dando “aquele” apoio moral.
Saber as regras do futebol é fundamental pra mãe de menino!

Agora ele joga basquete, cresceu demais pro futsal, e é claro que eu não perco um jogo dele. Dando todos os palpites possíveis também, gritando feito louca, chamando o árbitro de nomes não muito bonitos, vibrando com suas vitórias, consolando as derrotas e registrando tudo, obviamente.
Basquete, o esporte atual

Agora na adolescência está demais. Aprendi a ouvir rock’n roll com ele, que eu curti demais, além de ter que continuar a acompanhar a tabela do brasileirão e o vídeo game. Os trabalhos em grupo são aqui em casa normalmente, e, a regra é: meia hora de trabalho e quatro horas de bagunça... normal. O interessante é que os rapazes do grupo não se incomodam com a minha presença e falam de tudo como se eu fosse um deles mesmo, isso é que eu acho mais legal.

No momento, a moda é o MMA, e, consequentemente, o UFC, mas, sempre curti lutas, isso pra mim não é problema nenhum. Na minha adolescência eu ficava acordada até tarde só pra ver o Mike Tyson derrubar o adversário em um minuto de luta. Então, tome Anderson Silva, Shogun, Cigano, José Aldo e etc e tal. Ontem a minha casa parecia a arena do octógono, com os rapazes se juntando na sala pra assistir UFC, esperando a luta do Shogun no final, ás duas da madruga.
Tabém é fundamental saber os nomes de lutadores de UFC!

De vez em quando eu tenho surto de mulherzinha, e, como ontem tava a fim de ver uma novelinha, tive que me esconder no quarto para assistir porque a sala era para o UFC. Ah, também tô a fim de assistir ao filme Amanhecer, da saga Crepúsculo, mas, é só isso, eu juro rapazes!

Depois deste final de semana cheio de testosterona, com a Sky ligada só nos canais de futebol e lutas, eu pensei que aquele velho ditado é mais do que correto: Deus sabe o que faz.

Imaginem se eu tivesse que assistir DVDs do Justin Bieber, Restart (eca!) ou saber as novas tendências da moda, maquiagem, cabelo, ou pior, se ao invés de ler a revista Placar, eu tivesse que ler Capricho ou Gloss... putz, eu não dava conta.

Adoooro ser mãe de menino!!!