quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Servidora Pública, sim!


Minhas meninas do Bem Viver
Já estou na Administração Pública há vinte anos, contando o tempo que fui professora e o que fui para área administrativa, com muitas idas e vindas, altos e baixos, mas, estou aqui.
Meus adolescentes do Bem Viver
Fui professora de crianças, adolescentes e adultos. Fui muitíssimo feliz no Bem Viver, quando dava aulas de dança de salão, peguei a “febre” do forró e cheguei a ter sessenta alunos em um só horário. Tivemos a oportunidade de fazer apresentações em eventos públicos inclusive, virei quase uma celebridade, sério! Era reconhecida na rua e tudo. Tempo bom demais! Meus alunos até hoje se lembram de mim quando se encontram comigo na rua e isso é muito gratificante.
Dei aulas de educação física muito tempo (de vez em quando aparece algum marmanjo barbado dizendo que foi meu aluno... afff), e, por obra do destino fui parar na recepção da Delegacia de Polícia. Nunca vou me esquecer da cara do Delegado olhando pra mim e dizendo: “_ O que eu vou fazer com uma professora de dança aqui na Delegacia?”. Lembrando hoje é engraçado, mas, na época, passei o maior aperto para aprender a trabalhar numa área que praticamente caí de pára-quedas!!!
Atão sonhada formatura em Direito
Mas o destino não dá ponto sem nó: eu me apaixonei pelo Direito e resolvi fazer a faculdade. Foi uma época difícil, com filho pequeno, orçamento apertado, passando o chapéu na família pra conseguir pagar as contas. Mas eu adorava, como gostei de estudar Direito. Passava finais de semana estudando com muito prazer porque descobri do que realmente gostava. Jamais esquecerei o apoio dos meus chefes Delegados que me deixavam estudar nas (poucas) horas de folga e até mesmo sair mais cedo para fazer prova ou trabalho.
Exercendo o Direito durante uma palestra
Aí vem a famigerada prova da OAB. Todo mundo a coloca como um bicho papão, uma coisa praticamente impossível. No trabalho, novas mudanças de setor, ainda na Delegacia, e de chefe, dificuldade para adaptar, falta de tempo pra se dedicar, mas, estudei e passei.
Novas mudanças no trabalho. Saindo da Delegacia e indo trabalhar na área pela qual batalhei tanto: o Direito.
Novas adaptações às pessoas, ao tipo de trabalho, etc, mas, com dedicação e sem medir esforços para alcançar os objetivos.
Resolvi inventar mais moda: fazer duas pós-graduações ao mesmo tempo, uma durante a semana e outra aos finais de semana. A loucura durou um ano e meio, mas, deu certo também. E tudo isso em meio às mudanças de trabalho como servidora pública.
Por que estou escrevendo tudo isso aqui pra vocês? Pra contar minha vida? Não. Pra contar que ser Servidora Pública é mudança constante. Quando pensa que se acostumou em um trabalho, tem que mudar, fazer as malas e sair correndo pra onde for necessário.
Muitos colegas que se formaram comigo me perguntam por que não abro um escritório de Advocacia. Minha resposta é sempre a mesma, pois os motivos são dois: um, porque eu não consigo passar por cima de certas visões pessoais da vida, e, outro, porque eu adoro o Serviço Público. Muitos colegas já riram ao ouvir minha resposta, mas é a mais pura verdade.
Exercendo o Direito em orientações
Trabalhar no Serviço Público é atender ao povo, é atingir o objetivo comum. Calma, não tenho ambições políticas, gosto dela apenas como ciência. É paixão pelo que faço mesmo. Poder fazer algo pelo coletivo, saber que conseguiu colaborar para melhorar ao menos um pouco na vida das pessoas, é isso que me move.
A serviço da Administração Pública há 20 anos
Dizem que o futuro a deus pertence, e, acredito nisso, com certeza. Não sei o que pode acontecer daqui pra frente, mas, saibam que estarei pronta a trabalhar para a Administração Pública, como sempre.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Beijar, beijar, beijar...



Se este texto tem alguma coisa a ver comigo? Tem sim.
Mas alguém discorda que beijar é muito bom? Impossível.
Passei um certo tempo no ostracismo. Eu e meus livros, meus livros e eu. De vez em quando uma saidinha no bar do Joãozinho com meu filho ou colegas de trabalho, mas, nada de mais.
Sempre dormindo cedo, tomando um bocado de remédios porque sobe “isso”, sobe “aquilo”, menos a libido.
Mas resolvi este último probleminha. Reencontrei-me com uma pessoa que me fez sentir viva novamente. Ah que coisa boa...
Beijei, beijei, mas beijei muito mesmo!
Matamos saudades, conversamos fiado, fofocamos, nos cobramos também, faz parte, afinal fui eu quem desapareci sem deixar rastro!
Mas beijamos, aí isso sim, beijamos demais, com todas as possíveis variantes.
Vejam só: acordei de ótimo humor e estou aqui depois de tanto tempo escrevendo pra vocês, coisa que eu não fazia há muito tempo.
Trabalhar é bom, estudar, é bom, cuidar da família é bom, mas, beijar faz falta, e como faz!
Eu me retirei da vida sem pedir permissão às pessoas que faziam parte dela, mas agora espero retomar, voltar a ser a pessoa de antes.
Tudo isso descoberto porque beijou? Sim, acreditem se quiser. O beijo foi a fagulha que me reacendeu para a vida que eu tinha deixado guardada dentro de um baú, lá no fundo do porão.
Então, leitores: beijem, mas beijem muito, e, com vontade mesmo!!!