Outro dia contei este
caso num grupo, fez tanto sucesso (teve uma que teve até falta de ar), que eu
resolvi compartilhar mais uma das minhas aventuras com vocês, porque esta, é
das boas.
Voltar de busão é uma aventura... |
Estava eu voltando da
capital depois de mais uma empreitada nos meus concursos públicos, e, na
correria da volta, entrei no primeiro ônibus que estava saindo para cá. No meio
do caminho eu já estava incomodada de tanta vontade de fazer xixi, afinal de
contas, tinha saído na correria e nem deu tempo...
Avaliei bem as
possibilidades, pois, estava nas primeiras poltronas e o banheiro, como todos
sabem, é no final do ônibus, e, eu, não sou assim uma pessoa que passa “em
branco”, afinal de contas são quase 1,80m de pura falta de jeito para a
discrição. Por fim decidi, vou lá. Não vou aguentar esperar chegar até
Monleva
Mas se apertar, a coisa fica feia. |
Então saio batendo em
todas as poltronas do corredor do ônibus, acordando todo mundo, pedindo desculpas,
até que enfim, alcanço o sonhado banheiro. Eu não sou uma pessoa pequena, então
me imaginem dentro de um banheiro de ônibus. Somem a isso o tanto de curvas que
existem na estrada de BH pra cá. Imaginaram a confusão? Pois foi isso mesmo.
Eu batia pra lá,
socava pra cá, escorava dali... até que enfim consegui fazer o meu xixi. Aí
veio a segunda parte: vestir a metade da calça jeans com o ônibus em movimento!
E começa tudo de novo, batendo prum lado, socando pro outro... quando, por
reflexo, escorei na porta do banheiro. Para minha surpresa, e dos demais
passageiros, ela estava destrancada e eu fui parar no meio do corredor do
ônibus com a calça jeans lá no joelho!
Voltei no mesmo pulo
que caí no corredor e bati a porta do banheiro. Acho que a vergonha foi tão
grande que consegui vestir a calça rapidinho. Mas e como sair lá de dentro
depois daquele vexame? Pensei bem, fiquei imaginando a cara de cada passageiro
presenciando a cena, aí resolvi o que fazer: esperar uns dez minutinhos lá
dentro, pra dar tempo do pessoal esquecer, sair discretamente (pelo menos
tentar) e sentar na última poltrona se possível.
Caí no corredor desse jeito! |
O plano deu certo.
Esperei os dez minutos, consegui sair discretamente, e, para minha sorte, havia
a última poltrona vazia. Me escorreguei até a bendita última poltrona e lá
fiquei, quietinha, até chegar em Monlevade. Quando o ônibus chegou na
Rodoviária, continuei quietinha pensando “não saio deste ônibus enquanto tiver
uma pessoa aqui dentro”.
E assim eu fiz.
Esperei todo mundo sair, fiquei prestando atenção pro motorista não me trancar
lá dentro e saí andando pela rodoviária tranquilamente como se nada tivesse
acontecido. Isso já faz um tempinho, então, espero que ninguém que esteja lendo
seja algum passageiro daquele ônibus. Era só o que faltava!!!
Fazer o que, né? |
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