quinta-feira, 20 de junho de 2013

No banheiro do busão!



Outro dia contei este caso num grupo, fez tanto sucesso (teve uma que teve até falta de ar), que eu resolvi compartilhar mais uma das minhas aventuras com vocês, porque esta, é das boas.
Voltar de busão é uma aventura...
Estava eu voltando da capital depois de mais uma empreitada nos meus concursos públicos, e, na correria da volta, entrei no primeiro ônibus que estava saindo para cá. No meio do caminho eu já estava incomodada de tanta vontade de fazer xixi, afinal de contas, tinha saído na correria e nem deu tempo...
Avaliei bem as possibilidades, pois, estava nas primeiras poltronas e o banheiro, como todos sabem, é no final do ônibus, e, eu, não sou assim uma pessoa que passa “em branco”, afinal de contas são quase 1,80m de pura falta de jeito para a discrição. Por fim decidi, vou lá. Não vou aguentar esperar chegar até Monleva
de porque o bicho tá pegando.
Mas se apertar, a coisa fica feia.

Então saio batendo em todas as poltronas do corredor do ônibus, acordando todo mundo, pedindo desculpas, até que enfim, alcanço o sonhado banheiro. Eu não sou uma pessoa pequena, então me imaginem dentro de um banheiro de ônibus. Somem a isso o tanto de curvas que existem na estrada de BH pra cá. Imaginaram a confusão? Pois foi isso mesmo.

Eu batia pra lá, socava pra cá, escorava dali... até que enfim consegui fazer o meu xixi. Aí veio a segunda parte: vestir a metade da calça jeans com o ônibus em movimento! E começa tudo de novo, batendo prum lado, socando pro outro... quando, por reflexo, escorei na porta do banheiro. Para minha surpresa, e dos demais passageiros, ela estava destrancada e eu fui parar no meio do corredor do ônibus com a calça jeans lá no joelho!

Voltei no mesmo pulo que caí no corredor e bati a porta do banheiro. Acho que a vergonha foi tão grande que consegui vestir a calça rapidinho. Mas e como sair lá de dentro depois daquele vexame? Pensei bem, fiquei imaginando a cara de cada passageiro presenciando a cena, aí resolvi o que fazer: esperar uns dez minutinhos lá dentro, pra dar tempo do pessoal esquecer, sair discretamente (pelo menos tentar) e sentar na última poltrona se possível.
Caí no corredor desse jeito!
O plano deu certo. Esperei os dez minutos, consegui sair discretamente, e, para minha sorte, havia a última poltrona vazia. Me escorreguei até a bendita última poltrona e lá fiquei, quietinha, até chegar em Monlevade. Quando o ônibus chegou na Rodoviária, continuei quietinha pensando “não saio deste ônibus enquanto tiver uma pessoa aqui dentro”.
E assim eu fiz. Esperei todo mundo sair, fiquei prestando atenção pro motorista não me trancar lá dentro e saí andando pela rodoviária tranquilamente como se nada tivesse acontecido. Isso já faz um tempinho, então, espero que ninguém que esteja lendo seja algum passageiro daquele ônibus. Era só o que faltava!!!
Fazer o que, né?

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