quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Vilãs

                                                         
Sabe essas vilãs de novela? Quem não se lembra da Odete Roitman, de Vale Tudo; da Flora, de A Favorita; Nazareth, de Senhora do destino, e, a mais famosa no momento, a Clara, de Passione. Elas são meigas, delicadas como uma flor, se fazem de boazinha na frente de todos, mostram as garras para suas vítimas quando acham o momento oportuno, e, quando são desmascaradas se fazem de coitadinhas e injustiçadas. Pois é, elas existem na vida real.
E digo mais, conheço gente assim. É claro que não posso dizer nome nem colocar foto por motivos legais, mesmo tendo como provar tudo o que passei, é possível que eu seja processada por difamação... rs rs rs.
Desculpem a amargura deste texto, para vocês que estão acostumados com o meu bom humor, mas é que fui separada de uma pessoa que amo incondicionalmente por causa de uma maldade muito grande, e, mesmo já se passando tantos anos eu não consigo esquecer porque as feridas não cicatrizam de jeito nenhum. Parece que nesta época do ano nos tornamos mais sensíveis... sei lá.                          
Você que está lendo este texto sabe o que é amor incondicional? É aquele amor que vem da alma, que você sente pela pessoa sem se importar de onde ela venha, o que ela faz ou o que ela seja. Você está do lado daquela pessoa para o que der e vier, você não separa a briga, já chega dando a voadora. Aí é que foi o meu erro...
No momento em que o veneno foi destilado ao objeto do meu amor incondicional, eu cheguei dando a voadora sem dó nem piedade. Sabem o que aconteceu? O mesmo que acontece nas novelas: é claro que na minha inocência de defender quem eu amo não me preocupei em ter testemunhas para o meu ato, e, a vilã se debulhou em lágrimas, saindo vitoriosa, como a pobre vítima da Andréa "arrogante", “impulsiva” e “inconseqüente”. Sabem quem ficou do meu lado? Ninguém. Nem mesmo quem sabia a verdade.
O motivo de escrever este texto em uma época que todos pensam somente em alegria e confraternizações é que justamente a vilã da história teve a coragem de me desejar “Feliz Natal”, para “que meu coração amolecesse”. Não posso dizer o que tive vontade de responder porque também posso ser processada por injúria, e, só aí já seriam dois processos num só texto... putz!
Me desculpem o desabafo meus leitores, mas é que tamanha falsidade mexeu muito comigo, porque fui afastada de uma das pessoas que mais amo e ainda tenho que suportar uma coisa dessas?

Não tenho ódio por essa pessoa, e nem por ninguém, muito pelo contrário, oro por ela todos os dias para que se arrependa do pecado que cometeu ao separar (graças a Deus apenas fisicamente) duas pessoas que se amam acima de tudo, um amor espiritual e limpo, acima das maldades do mundo.

Para encerrar com um pouco de bom humor, vou ilustrar o texto com famosas vilãs de novela. Espero que nenhuma das atrizes me processe pela comparação...

                                   

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