eu fazendo bico porque meu sobrinho chorou no meu colo... |
Desde criança sempre adorei o natal. Pra mim, era época de família reunida, os primos correndo pra lá e pra cá, amigo oculto, presentes dos avós e dos padrinhos, rabanada... uma delícia !!!
Como a minha família morava em Vitória/ES, meus avós paternos em João Monlevade/MG e meus avós maternos em Volta Redonda/RJ, meus pais decidiram que a cada ano o natal seria em uma das casas, o que tornava ainda mais legal a aventura.
Nos mudamos para João Monlevade no início da minha adolescência, época em que a família de lá meio que começou a dispersar, ao mesmo tempo em que a daqui se juntava e fazia o maior furdunço (se é que é assim que se escreve isso). Minha tia que faz aniversário no dia 24 de dezembro trazia um bolo e o churrasco rolava noite adentro, e, no dia 25 era o almoço na casa da vó Olga.
Mas o tempo foi passando, os avós foram embora morar com Papai do céu, cada filho passou a ter seus filhos casados e com filhos também, formando seus próprios núcleos. Então, acabou o churrascão do dia 24 de dezembro, mas, ainda tentaram manter o almoço do dia 25, cada ano na casa de alguém, ou, em algum restaurante, mas, também não deu certo, foi cada um pro seu canto.
Agora nós temos o nosso núcleo familiar também, e, apesar de pequeno, fazemos a nossa festinha de natal aqui em casa. À noite uma ceia com troca de presentes e no outro dia um churrasquinho pra comemorar o dia 25 de dezembro. Mas uma tradição das minhas avós, Maria e Olga, a minha mãe não deixou de lado: antes da ceia, todos têm que dar as mãos agradecendo pelo ano que passou, rezando um Pai Nosso em homenagem ao nascimento do menino Jesus.
Este ano o natal foi mais especial porque tínhamos um novo integrante na família, um bebezinho de quatro meses, meu sobrinho. Aí começou a confusão: eles vêm com o neném ou não? Todo mundo dando o seu palpite: “o neném vai dormir a viagem toda, nem vai sentir”, “que maldade fazer uma viagem longa dessas com um neném”, “ ele ainda é muito pequeno e pode pegar alguma doença”. Por fim, foi decidido: iríamos todos para a cidade do neném, e pronto.
Reserva de hotel, compra passagens de ida reservando a volta, afinal de contas é uma época em que todo mundo viaja. Desembarque no Terminal Tietê, nas palavras uma colega minha “a filial do Afeganistão”, acomodação no hotel, dormidinha de tarde pra agüentar a noite, e, meu irmão, muito solícito, fazendo questão de levar e buscar a gente pra lá e pra cá !
No final, foi uma delícia e adaptado. A troca de presentes teve que ficar para o dia 25 de dia porque depois da ceia o neném estava mamando. Na hora da tradicional foto da família, mais confusão: eu queria de todo jeito sair com o meu sobrinho no colo, mas ele chorou, aí o pai dele teve que pegar, mas eu peguei de volta... afff, haja paciência!
Mas a novidade deste ano foi que depois de darmos as mãos antes da ceia para o tradicional Pai Nosso, agradeci a Deus pelo novo integrante da família, meu sobrinho Vítor.
Mas a novidade deste ano foi que depois de darmos as mãos antes da ceia para o tradicional Pai Nosso, agradeci a Deus pelo novo integrante da família, meu sobrinho Vítor.
eu feliz porque peguei meu sobrinho de volta !!! |
Nenhum comentário:
Postar um comentário