domingo, 20 de novembro de 2011

Mae de menino

Eu e meu "menino"

Quando eu era criança, mentira, até hoje, ouço falar que “se eu demorasse cinco minutos pra nascer teria nascido menino”, tamanhas são minha delicadeza, graciosidade e feminilidade! Mas saibam que esse meu jeito meio (ou totalmente?) aparvalhado de ser me ajudou, e muito, no papel que venho desempenhando, com muuuuuito amor, há dezessete anos: ser mãe de menino.

É sério. Quando meu filho era pequeno as brincadeiras eram de carrinho, futebol, “lutinha” (e não me venham com o politicamente correto porque todo menino brinca de lutar). Aí ele cresceu um pouco e foi jogar futsal, e, eu, é claro acompanhava os treinos e jogos, dando todos os palpites possíveis e cabíveis (até que nem tão ruim pra quem já praticou arbitragem). Teve um dia que eu tentei invadir a quadra por que o árbitro deu um cartão amarelo no meu filho... imaginem a cena. E o pior é que meu filho adorava contar para os coleguinhas (na época) “que a mãe dele quase bateu no juiz do jogo”...afff!
Futsal, o esporta da infância

Aí ele cresceu mais um pouco e eu aprendi a acompanhar a tabela do brasileirão, nomes de jogadores. Ah, e tem também o vídeo game com os jogos de futebol, guitarra e, por que não, luta também. Quero deixar bem claro que eu nunca consegui aprender a manejar um controle daqueles, mas, acompanho dando “aquele” apoio moral.
Saber as regras do futebol é fundamental pra mãe de menino!

Agora ele joga basquete, cresceu demais pro futsal, e é claro que eu não perco um jogo dele. Dando todos os palpites possíveis também, gritando feito louca, chamando o árbitro de nomes não muito bonitos, vibrando com suas vitórias, consolando as derrotas e registrando tudo, obviamente.
Basquete, o esporte atual

Agora na adolescência está demais. Aprendi a ouvir rock’n roll com ele, que eu curti demais, além de ter que continuar a acompanhar a tabela do brasileirão e o vídeo game. Os trabalhos em grupo são aqui em casa normalmente, e, a regra é: meia hora de trabalho e quatro horas de bagunça... normal. O interessante é que os rapazes do grupo não se incomodam com a minha presença e falam de tudo como se eu fosse um deles mesmo, isso é que eu acho mais legal.

No momento, a moda é o MMA, e, consequentemente, o UFC, mas, sempre curti lutas, isso pra mim não é problema nenhum. Na minha adolescência eu ficava acordada até tarde só pra ver o Mike Tyson derrubar o adversário em um minuto de luta. Então, tome Anderson Silva, Shogun, Cigano, José Aldo e etc e tal. Ontem a minha casa parecia a arena do octógono, com os rapazes se juntando na sala pra assistir UFC, esperando a luta do Shogun no final, ás duas da madruga.
Tabém é fundamental saber os nomes de lutadores de UFC!

De vez em quando eu tenho surto de mulherzinha, e, como ontem tava a fim de ver uma novelinha, tive que me esconder no quarto para assistir porque a sala era para o UFC. Ah, também tô a fim de assistir ao filme Amanhecer, da saga Crepúsculo, mas, é só isso, eu juro rapazes!

Depois deste final de semana cheio de testosterona, com a Sky ligada só nos canais de futebol e lutas, eu pensei que aquele velho ditado é mais do que correto: Deus sabe o que faz.

Imaginem se eu tivesse que assistir DVDs do Justin Bieber, Restart (eca!) ou saber as novas tendências da moda, maquiagem, cabelo, ou pior, se ao invés de ler a revista Placar, eu tivesse que ler Capricho ou Gloss... putz, eu não dava conta.

Adoooro ser mãe de menino!!!


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